Muitas são as facetas, esquinas da vida muitos são os motivos das vindas e idas Olhares perdidos, olhares famintos abraços raros, amores extintos. Poucas são as verdades inventadas mitos, paraquedas, aves alvejadas Bocas secas, bocas selvagens lembranças de meras imagens.
E todos se esquecem, se perdem, se esvaindo no correr do vento em um por de sol cinzento as mentiras que os precedem.
E as velas acessas, em prece as velas postas em breve seguem rumo, segue o barco nessas desprezadas águas de março.
E pra você eu guardei ... Não, pera, não guardei não havia o que guardar eram outras ideias outros tempos perdidos nos momentos das lágrimas de amélias.
E pra você eu dei ... Não, não dei e até havia o que dar mas preferir acomodar nas costas escorar tamanha dor que esse amor não foi capaz de suportar.
E pra você ... Não, pra você mais nada não resta uma lasca uma derradeira lástima Você se perdeu entre o passado ligeiro das lembranças passageiras das memórias sorrateiras