3 de setembro de 2012

Veleja amor


Vai e volta aleatoriamente
Muitas partidas, adeus
rostos diferentes
feito estrelas cadentes
e um beijo que se perdeu.

Sempre que vem se vai
as vezes sem hora
manchada a aurora
pela lágrima que cai.

Ó querido
porque tantas partidas?
me deixas assim perdido
a cada novo cupido
a cada  velha despedida.

Mesmo sentimento
posso sentir ...
Em recipientes particulares
são os homens os receptáculos
vasos de amor transbordados.
amados, porém transtornados.

Partindo novamente em vela
sumindo no horizonte longínquo
deixando apenas a visão do mar
o som das ondas em pedras,
a luz do farol que espera a próxima
oportunidade de amar.

Vai e volta marinheiro
vai pescar o meu amor
traz-me o que antes levou
espero, mas não demora, por favor.

Diego Anderson M'M'

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