26 de setembro de 2011

Só pra constar

Não sei bem como cheguei aqui, hoje. Até sei, mas o saber é como um embaralhado de cartas soltas pelo chão depois de uma ventania que se faz invadir pela janela, e as cartas são como os históricos colecionados até hoje, como fotos. Estão todas ali, de uma certa forma eu sei como cheguei até aqui porque o passado não se apaga, mas ele anda embaralhado, confuso. E um ano mudou tanta coisa, não imaginei que me tornaria alguém assim, mais cheio de mim e ao mesmo tempo mais afogado em mim mesmo, um misticismo idealizado, talvez uma tatuagem de rabiscos, não sei, só sei que realmente não sei como me projetei assim como estou hoje. Me disseram certa vez, e continuam a dizer aos quatro cantos, e talvez você já tenha escuta isso também, que o tempo muda as pessoas, onde o "vida é uma escola e o tempo o professor". Então, justamente, disso todo mundo já sabe, sabe também que somos reflexo daquilo em que agimos. Mas já parou pra notar que as mudanças vão ocorrendo de diversas formas em milhares momentos que acontecem simultaneamente pelo mundo numa pressa incansável e devassadora?
Pois é meus caros... Tudo corre tão depressa que nem sempre é possível acompanhar todos os desejos...

Diego Anderson M'M'

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