14 de fevereiro de 2012

A ti, o desejo escrito. Parte I

Não implorarei a ti por verdades
se em mim semeares sinceridade
Não acusarei de falsidade
a ti com tanta impiedade
se fores não somente aquilo
que almejo, algo não perdido
ilusório, como imagem em azulejos
Não te peço eternidade
Nem que seja fugaz como lampejos
mas que por mim seja inteiro
pleno, vívido, livre de algum terceiro
ou talvez um empecilho,
não te quero apenas
como viajante, amigo ou filho
Pois assim como vislumbra o diamante
te desejo, oh! como desejo, meu amante.


Diego Anderson M'M'

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