A vida que passa entre gozos fingidos
e peles nuas, cruas de curvas robustas
de passagens, corpo morto, sem vida.
A vida que se recicla, se consome, se repudia
a vida que se renova a cada renascer do dia
A vida tatuada no útero da puta esquecida,
criada e marginalizada pela própria vida
Vida que se esconde na penumbra e na revolta
e se revela nas imundices da moda, moda modinha
que manipula, que ri na tua cara sem personalidade
que dita a tua idade e priva sua maturidade
Ah a vida ...
Vida minha
Vida tua
juntas e separadas
com o tempo coadjuvante
vida sem escrúpulos, infame
que ceifa minha imortalidade carnal
transforma em pó, em chorume
que me enxerga como um animal
um nada, um monte de estrume
Vida que todos têm, e que ao mesmo tempo
não é de ninguém.
Diego Anderson M'M'
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Obrigado.. volte sempre que bater aquela saudade...