1 de dezembro de 2014

De tudo um pouco. Das escolhas, as indecisões.
Da verdades não ditas, os enganos, as previsões.
Do passado, as tatuagens. Do futuro, o reservado.
De mim, mais nada. De você, a saudade
e da saudade, que dá e passa, os segundos passos
os novos rumos, a derradeira caminhada.
Que me digam os segredos impregnados de abraços.
Que me falem dos amores amaldiçoados.
Que me reservem os dilemas, os contratempos,
mas não me esqueçam entre as entrelinhas
os beijos ensanguentados de lábios mordidos
Os montes de gozos esquecidos nos lençóis
que ainda guardam o cheiro do ontem, do nós.
De mim, mais uma vez, mais nada
E de tu, menos quase tudo, só amor.
Assim, sem rima mesmo. Apenas amor
Que do apenas é tudo que eu preciso.
Diego Anderson M'M'

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Obrigado.. volte sempre que bater aquela saudade...