10 de julho de 2010

Fim







Aquele não, amarga decisão,
Que me deixou
Numa perplexa confusão
De mim, se afastava sua mão.
Era o fim, o definitivo acabou.
A chama se apagou...

Agora sozinho, somente só,
Perdido no infinito ínfimo
De viver... A lembrar do pó que sobrou
Da lembrança que restou
Da vida que vivi
Do tempo que perdi
Do tanto que amei
Dos momentos que sofri
Só eu, só eu sei...

Agora o beijo está seco...
O céu está negro
E o poeta dorme cedo...
Pra esquecer, o quanto antes,
O amor dedicado a você,
Que será eternizado,
Mas não em mim...
Não mais
e sim nesse poema encerrado.




Diego Anderson M.M.

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Obrigado.. volte sempre que bater aquela saudade...