31 de agosto de 2011

Sob folhas rosas e uma terra molhada

Era uma manhã de terça, no ar o cheiro de chuva, ele parou por um minuto na calçada que dava para o quintal. Um enorme quintal, cercado por muros altos de pedras grandes que expressavam o sentido de força. Árvores frondosas, que devido a chuva da madrugada anterior resplandeciam a mais bela e vivida cor verde já vista, alguns passarinhos até arriscaram uns acordes, mas o som do silêncio misturado com a presença das majestosas árvores de eucalipto e aquele tapete esmeralda de grama venciam qualquer outra distração. Respirou fundo, fitou bem onde iria enterrar a caixinha de metal que segurava com tanto cuidado nas mãos, que apesar de serem mãos de alguém de 12 anos, ainda sim eram mãos grandes para uma caixinha tão pequena mas com um valor tão grande, que até mesmo o mais sábio dos sábios questionaria-se como tanto pode ter cabido em tão pequeno refratário.
Ele caminhou a passos lentos e curtos, com os pés descalços até a paineira que se encontrava majestosamente bem ao centro do quintal... ajoelhou-se aos pés da imponente árvore e encarou bem a cova que teu pai tinha feito como ele lhe havia pedido no dia anterior. Seus olhos queriam, mas as mãos ainda relutavam em o fazer, alguns minutos ali, parado a lembrar algumas coisinhas, e foi o suficiente para que delicadamente ele estendesse os braços até o fundo da cova, depositando o "caixãozinho" lá... com alguma lágrimas secas ele foi sobrepondo aos poucos punhados e punhados de terra, que faziam sumir aquela caixinha enferrujada... Depois de um tempo, o sol ressurgiu iluminando os claros olhos do menino, que ainda tinham resquícios de algumas lágrimas. Ele levantou-se, mirou por mais uns segundos o local que havia enterrado sua tão preciosa caixinha e que agora não passava de um circulo de terra em meio aquela grama... Suspirou, sem perceber enxugou a lágrima que descia no seu rosto com a mão ainda suja de terra, pensou mais um pouco, e ninguém arriscaria imaginar o que se passava na mente daquela criança...
Virou-se e no mesmo ritmo que caminhou até a paineira ele voltou pra dentro de casa, enquanto a caixinha estava lá e sentia que pra sempre ficaria, vendo seu dono se distanciar como flash de uma memória que jamais retornaria. A caixinha sentiu-se sozinha por um momento, mas percebeu depois que a constante presença de seu conteúdo próxima ao garotinho o consumia todo dia, consumia sua felicidade, seu amor e seu ar de inocência, sem esquecer do mais importante: sua crença de que tudo sempre fica bem no fim das contas. A caixinha percebeu mais ainda, notou que não havia motivos para entristecer-se, pois ela sabia humildemente o quanto representava ao garotinho, sabia o quanto os dois se amavam e pra sempre se amariam, mas um garoto não poderia amar uma caixinha e uma caixinha jamais amaria um garoto. Por isso dentro dela o rapazinho guardou tudo aquilo que mais tinha de precioso, selou e confiou a caixinha guardá-los como simbolo do amor que pulsava entre eles dois. O que havia dentro da caixinha? Talvez nada, ou talvez tudo, na verdade encontrava-se ali recortes de um passado que jamais seriam colados novamente.

Diego Anderson M'M'

30 de agosto de 2011

Nostalgia





Sentia saudades da infância, da terra molhada
E ao retornar ao velho local que nasci
Não era bem assim, logo percebi
tudo na verdade ficou pela estrada
Um passado escrito na saudade
uma saudade sentida no presente
moldando um futuro intensamente


Diego Anderson M'M'



26 de agosto de 2011

Uma noite de vinho

Sábado pela manhã, ainda estou dormindo, sonhando não sei bem o quê... Sei que a luz do amanhecer começa a invadir o quarto pela janela entre aberta, mas ainda estou dormindo...
Aos poucos meus ouvidos são fisgados pelo cantar de alguns pássaros nos fios de energia, e logo em seguida o som dos carros e de mais um dia que se segue. Porém essa sexta foi diferente, eu fiquei com você...




Uma noite inteira de risos e carinhos, olhares sinceros, momentos de silêncio que valiam mais que um baralho de palavras pelo tapete daquela sala enorme. Terminei contigo na cama, nos beijamos, nos encaramos, derretemos no calor dos suspiros que escapavam pelos nossos lábios molhados, outrora quando não nos beijávamos. Foi intenso, foi carnal, e estava longe de ser superficial, algo tão forte e presencial. Você estava ali comigo, e me fazia questão de comprovar isso com cada toque, cada doce e leve mordida, nossos corpos se prendiam e desprendiam ao som dos trovões e tão rápido como os relâmpagos, eram flashes no escuro do quarto, e só quando a luz dos relâmpagos espiava pela janela que tornávamos visíveis, o amor em todas as suas formas tornavas-se notável, como fotos... e nossos sons ecoavam até a sala e eram escutados pelas taças de vinho em cima do centro, pela rosa ao lado delas...
E nossos sons continuavam sua trajetória até se perderem ao meio das notas de tango daquele CD que escutávamos à pouco tempo. Mas nos encontrávamos mais perdidos... Perdidos em um turbilhão de desejo, de sensualidade, de toques que arrancavam respirações mais profundas, de olhares que se encaravam com um único motivo. E em meio a todos aqueles movimentos, o tempo parou, os sentidos sumiram... ... ... Segundos que duraram segundos em câmera lenta, sentimos cada parte de nosso corpo gritar em chamas e arrepiar-se em nevascas ao mesmo tempo.
Aos poucos a calmaria foi deitando do nosso lado, o peito foi tomando seu ritmo, os olhos fecharam-se na esperança de reviver tais sensações, as mãos se entrelaçaram, os rostos de aproximaram, os lábios se encontraram sutilmente, e mesmo de olhos fechados, podíamos ver um ao outro, pois nada mais poderia negar que estávamos presente um pelo outro e pra sempre estaríamos... Sem palavras, nós dormimos.














Diego Anderson M'M'

24 de agosto de 2011

Agradecimentos ...

Bem pessoal... Nesse exato momento (1.024 visualizações do blog desde 01 de agosto a 24 de agosto de 2011), queria agradecer de alguma forma a todos que me ajudam, conscientes ou não, acreditem, vocês me dão ar pra seguir em frente. E em meios a "porquês" e "como" resolvi arriscar mais um vídeo, dessa vez direcionado unicamente a cada um de vocês ...
Abraços ... =D




Porque é você minha inspiração
Você, meu paradoxo, meu sim, meu não
Em você que penso
Por você que escrevo
Alguns até dizem que invento
Mas acredite, é tudo fruto do meu desejo

À ti sou como um lince domado
Logo eu... que fui sempre tão independente
Hoje, as horas passam rápido, e só tenho você em mente
Pensando talvez, sonhando um dia ser pra sempre seu amado.

Diego Anderson M'M'

21 de agosto de 2011

Ele pensava demais que amava de menos


Ele sentia-se sozinho, desamparado. Não sabia se fosse talvez pelo fato de nunca ter sido amado, ou se nunca ter sido amado fosse pelo fato de nunca estar pronto, e o fato de que nunca estava pronto era o medo de que o amor não residisse dentro dele como ele pensava. Mas o estranho é que ele conhecia o amor, ele sabia moldá-lo. Ele realmente conhecia o amor, não de forma presencial, mas da ausência que esse amor lhe propiciava. Sim e então ele pensava, noites à claro, mirando o teto de seu quarto, dedilhando cada centímetro de sua solitária cama. Pensava até quando aguentaria, se veria um dia aquele sol de que tanto escrevia, se sentiria aquele cheiro dele, que tanto amava, ou se dormiria algum dia ao lado de alguém que o feliz tornaria... Sim, ele pensava. Seus amigos já não sabiam o que dizer, ou como confortá-lo, alguns até já nem se importavam, visto que a paciência havia se perdido. E os poucos amigos que restaram, já não sabiam como reagir a cada ligação que ele os fazia pela madrugada em meio à lágrimas. Talvez ele ligava apenas com o intuito de nem ouvir nada do outro lado da linha, sim... talvez nem fosse preciso um alô "garoto que pensa"? Não, talvez o silêncio do outro lado já diminuísse a solidão que deixava seu coração apertado. Talvez alguém do seu lado, um ombro, ou peito, um abraço ....
Um cafuné, palavras ditas? Talvez, mas não se tornava necessário, ele estava tão só que apenas a presença de alguém seria suficiente para lembrar-te dos resquícios de um calor humano, de um amigo, de um namorado. Alguém que pudesse dá-lo uma luz, um caminho... Pois ele não estava tão perdido assim e havia na sua frente um maravilhoso caminho, mas ele estava sozinho.

Aos poucos, noite após noite, dia após dia, 
rotina, monotonia.
Ele congelou, 
seu coração parou
seu olhar fingia.
Mas sua mão, ainda em esperança, escrevia
Até quando? Nem ele mesmo sabia
o que o destino o reservaria.

Diego Anderson M'M'

Ronaldo em: Relacionamentos

Vídeo elaborado pelo querido amigo Ronaldo Gomes, ao meu ver um descontraído monólogo sobre relacionamentos. Foram sete minutos interessantes expondo um ponto de vista que despertou minha atenção esta tarde... e então eu cocei a cabeça aqui e me veio: "É, relacionamentos..."



E o que seriam relacionamentos falando de um modo mais geral? Veio-me em mente uma visão mais "escorregadia" do que seriam os relacionamentos em suas diversas formas, sejam entre duas pessoas, familiares, etc. Seguindo a linha de raciocínio do Ronaldo, deterei-me aos relacionamentos amorosos...

A principal questão que costuma-se focar é: Perder ou Ganhar?
Mas já percebeu que só pensamos nisso depois que acaba? Antes do rompimento fatal de um namoro por exemplo ninguém enxerga perdas ou ganhos, ou até digamos que só se enxergam os ganhos, os momentos felizes perduram, e depois que o fim chega os momentos tristes cobrem quase que instantaneamente todas aquelas doces lembranças tornando-as em lágrimas salgadas. Partindo desse conceito geral, não que eu seja o dono da verdade absoluta (se é que existe alguma), mas é o que penso, tentarei algo mais profundo, algo mais pessoal... Falar um pouco de relacionamentos e não ter como pescar algumas lembranças do fundo do poço é praticamente impossível, e convenhamos quem nunca foi ao fundo do poço né? Oi? Você nunca foi? Ah tá então ... pega um assento e senta lá ok.
Bem, voltando... e voltando bem molhado porque o meu poço é profundo até por demais, eu posso relatar minha posição sobre esse assuntinho tão bem debatido em rodas de amigos: relacionamentos.
Muitos imaginariam uma visão minha de que relacionamentos são uma droga, que só nos tiram dos eixos, nos desnorteia ... Devido aos meus não tão felizes relacionamentos, bem, quem sabe se eu não vivesse de amores platônicos seria mais fácil, mas onde está escrito essa receita, e se alguém encontrar poder para controlar as peripécias dos amor, please, give to me now. Apesar de ter sofrido, remoído... Amassado páginas e páginas, eu tenho ainda em mim uma visão de que relacionamento é algo bom e que apenas só não deu certo ainda... É claro que mundo à fora tem um santo individuo pensando como eu, que não desiste de algo tão verdadeiro como um sentimento desses. Tenho por mim que a base de um relacionamento é o amor. E que um relacionamento pode morrer sim, claro que pode! Mas o amor é incondicional, é renovável, e só ele servirá como uma boa base para um possível próximo relacionamento. Eu guardo o meu aqui dentro, mas ele é danado sabe, ele teima em se apaixonar por conta própria, daí o porque do "sentimento descontrolável" que ele é, mas mais do que eu, ele sabe quem é o certo, e nunca erra... O problema é que meu amor não se preocupa em ser retribuído, talvez esse nem seja lá um problema. Realmente pra ele não é um problema, pois meu amor é doador, ele fica feliz com o sorriso daquele que ele ama, ele fica satisfeito com o carinho cedido, com o olhar... quem fica triste quando não é correspondido sou eu, e então calmamente tenho que acarinhar e proteger meu amor, arranjar uma forma confortante de dizer: "olha só amor, não foi dessa vez tá, você é lindo, você é grande, você é tudo em mim que guarda o que tenho de melhor (e ele me faz aquela carinha de gato do Shrek), mas não foi dessa vez ... :( .. fico fazendo carinho nele até ele dormir, cochilar sob meu coração que ainda chora um pouco, mas então ele dorme como um bebê, quetinho... Por isso não tenho como escondê-lo, e longe de mim enterrar algo tão lindo e sincero que Deus me deu, esse amor, esse sensação de criança, esse risos perdido pelos ventos de outono.



Relacionamentos podem nos magoar, nos matar de ódio, mas jamais nos fazer desacreditar de que um inverno é apenas uma fase. Sempre haverão primaveras, e talvez depois de uma primavera bem florida o próximo inverno não seja tão frio assim se quem estiver do teu lado esteja disposto a acender a lareia e tomar aquele chocolate quente contigo... Um dia ...



Diego Anderson M'M'

20 de agosto de 2011

Não gosto dos meninos


Curta-metragem "Não Gosto dos Meninos", inspirado no projeto internacional "It Gets Better".

produção | mirada + gringo
diretor | andre matarazzo + gustavo ferri
diretor de fotografia | gustavo ferri
camera | felipe santiago
editor | felipe santiago
produtor executivo | enio martins
pós produção | mirada
trilha | andrei moyssiadis
produtora | marcela fecuri
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"Acho que não devemos nos preocupar em ser igual à ninguém, porque a ideia é exatamente que seja diferente"

Bem inicialmente, quem não se identifica com algumas dessas confissões, seja como protagonista ou coadjuvantemente... Sim, podem ser relatos que aconteceram contigo, ou com alguém próximo a ti...
Comigo aconteceu...

19 de agosto de 2011

Colapso

Parado, sem movimentos,
ausência de pensamentos,
pois tudo me remete à você,
E a solução é te esquecer.

Querer, não queria sabe
fugir de ti...
escapar pra marte
e pra mim mesmo, mentir.

Porém sempre haverão
poréns, que nos impedem
como imãs que se repelem
e tudo se esvai em vão

No fim, a única coisa concreta,
de que entre nós dois existe,
é esse amor, essa certeza incerta
que martela, sobrevive e persiste.

Esperanças, suspiros...

em mim... as lembranças,
de teus sorrisos.

Diego Anderson M'M'

14 de agosto de 2011

Apenas mais uma folha amassada...

Essa noite e aqui estou
Pensando em ti,
juntando o que restou
depois que te vi partir.

Eram horas lentas, compassadas
de um ritmo impreciso
daquelas noites guardadas
em que me perdia no teu sorriso.

O lençol, seu cheiro ainda guarda
durmo agarrado ao travesseiro, embriagado
com teu perfume, tua camisa suada
e pergunto-me onde andas meu amado.
Sei que não estás longe, distante
Pois sinto sua presença e te escuto
sussurros, risadas.. silêncio, um minuto
Escutou? batendo como batia antes?

No peito o único sentido
Que me ergue, me empurra
Encosta aqui, põe teu ouvido
meu coração que por ti pulsa

Não seria o suficiente
meu eu, meu amor?
Ainda persiste na minha frente
Materializar assim tanta dor?

Um dia éramos dois, juntos
Corajosos, engolindo mundos
Hoje sumiu como espuma
perdido pela bruma

Penso se lembra de mim
se talvez andais afim
encontrar-me numa esquina qualquer
Quem sabe, um trocar de olhares sequer

Sentir novamente aquela paixão
sedução, sentimento incontrolável
Porém, restam fotos pelo chão
de um passado inabalável
Um tempo que não foi em vão
Um amor que todos diriam: Admirável.






Diego Anderson M'M'

6 de agosto de 2011

Cameron Mitchell



Assistindo Glee Project me deparei com esse cara: Cameron Mitchell, e logo nos primeiros momentos eu me apaixonei por sua voz, seu estilo único, sua personalidade... Meu preferido na competição sem dúvida, mas no capítulo 07 acontece algo que me deixou triste e ao mesmo tempo alegre.
Cameron sai da competição ... sim... Mas ele não foi eliminado, ele desistiu. Porquê? Bem, porque participar de Glee requer também está disposto por exemplo a cenas do tipo: beijos, sensualidades e etc... Porém Cameron não aceitava isso, visto suas crenças religiosas, isto mesmo, ele é do tipo de cara que acredita no sexo só depois de casar, dentre outras coisas.
Como um homem de verdade ele abriu mão de praticamente vencer o projeto, já que era o favorito dos jurados, e largou a competição. Emocionado agradeceu a todos por tudo aquilo...
Sim, ele foi forte, forte com suas convicções, seu caráter, e realmente deu jus ao que acreditava justo e correto...

Bem, o seriado não será o mesmo sem ele...
A música que ele cantou antes de revelar que desejava partir:


Aqui ele abrindo mão do Reality Show:



Suas palavras ... :

"Eu estou orgulhoso porque fiz algo grande,
algo que nunca pensei que pudesse fazer.
Não me arrependo de nada, dei tudo no campo de batalha.
E estou confiante nisso, e não tomaria essa decisão,
se esse não fosse o caso.
E sabe, se essa porta fechou, outra se abriu.
E acho que as coisas vão ficar bem."

Cameron Mitchell



Bem Cameron... Enfim, tenho certeza que ele continuará, e em algum momento fará sucesso, eu, como fã assumido permaneço aqui ... =D

Diego Anderson M'M'

4 de agosto de 2011

Epifania




Esta noite percebi, sabe aquele momento que marca, que limita o fim de uma etapa e a delicada membrana para o início de outra etapa? Então, hoje eu não apenas notei que isso aconteceu, eu realmente senti...
Pensei que apenas um obstáculo me cegava de uma nova fase, que havia apenas essa principal pedra em meu caminho, mas não, não se tratava apenas de uma decepção sentimental. Era algo bem maior que isso, era EU. Sim, o meu eu se prendia a mim mesmo, os mesmos olhos que queriam ver além, se cegavam. A mesma mente viciada por novos conhecimentos se fechava em teimosias, paradoxos.
Esta noite eu realmente percebi que amanhã será diferente, e não um diferente qualquer, mas um "completamente diferente". De onde vem essa certeza? Acho que é dessa felicidade única e inocente que sinto neste exato momento.
Me joguei na cama, coloquei algumas músicas aleatórias no pc, fechei meus olhos e me deliciei, me deliciei com o som da liberdade, com o cheiro de minha pele, a sensualidade dos meus lábios, e a sinceridade dos meus sorrisos, girei pra lá, pra cá, mexia no cabelo enquanto mirava o quarto, fechava os olhos e suspirava. Fiquei uns trinta minutinhos nessa vibe meio epifânica e então me bateu a vontade maestra de todas minhas vontades: ESCREVER...


Bem.. Eu escrevi...

Cansei, cansei de carregá-lo sozinho
Minhas costas já não podem mais suportar
tanta dor...
Então larguei... pelo caminho deixei
O que antes costumava chamar
de nosso Amor.



A Fogueira "pulsou" no final das contas ...


Desculpe algum erro de ortografia (tipo o erro "Cavalau " de "escutrar" logo no começo dos créditos, mas é que só me dei conta depois que tinha salvado.... rsrsrs) ou pela edição do vídeo... sou um mero amador... o/
um AMAdor, a mador, amador, ama dor... enfim... amo vocês. amem-se também.

Diego Anderson M'M'