21 de outubro de 2011

Outras leituras

Hoje debruçado por mais um livro, me deparei com um poema que chamou-me a atenção em um momento oportuno e apropriado...
Um trecho do Poema Saudade da Obra Horto de Auta de Souza.

Saudade

Ah!, Se soubesses quanto sofro e quanto
Longe de ti meu coração padece!
Ah! Se soubesses como doí o pranto
Que eternamente de meus olhos desce"

Ah! Se soubesses!... Não perguntarias
De onde é que vem essa sombria mágoa
Que trás-me o peito cheio de agonias
E os tristes olhos arrasados d'água!

Querem que a lira de meus versos cante
Mais esperança e menos amargura,
Que fale em noites de lua errante
E não invoque a pobre noite escura.

Mas... como posso eu levar sonhando
A vida inteira num anseio infindo,
Se choro mesmo quando estou cantando,
Se choro mesmo quando estou sorrindo!


Pensando em como seria se... se os "se"s não fossem tão espectrais e se tornassem mais palpáveis.


Diego Anderson M'M'

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Obrigado.. volte sempre que bater aquela saudade...