17 de dezembro de 2011

Sem nome - parte I - Piloto

Foi assim na calada da noite. Eu não esperava ninguém e estava à escrever meu quarto livro...
A campainha tocou, lá pelas 03:00, me assustei, imediatamente baixei o volume do som, fiquei imóvel atento à qualquer barulho. Carros passavam lá embaixo na rua, alguns gatos remexiam o lixo...
A campainha tocou novamente, justamente naquele momento que você está aliviando as batidas do coração, então o nervosismo tomou conta de mim, abracei forte a almofada, respirei fundo e a deixei de lado. Fui andando devagarzinho em direção à porta da sala ... Todas as luzes do apartamento estavam desligadas, só alguma luminosidade construída pelos postes e faróis de carros invadia pelo janelão principal da varanda. Fiquei à alguns passos da porta, a luz do hall de entrada estava acessa, e de certo eu via ali do outro lado, por baixo da porta, uma sombra parada, imaginei que talvez poderia ser o jarro de plantas...
A campainha insistiu em tocar mais uma vez, mas agora demoradamente, e aquele barulho fazia minhas pupilas dilatarem, a sombra dessa vez se mexeu, e obviamente não seria uma planta mutante do outro lado da porta.
Me aproximei lentamente da porta, focando o olho mágico...

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