28 de julho de 2011

Ao Castelo

Com sentimentos ergo meu castelo
De palavras são feitas minhas muralhas
Nessas linhas sei que sou o mais belo
Livre pra ser eu mesmo, com ou sem falhas.

Não me importa o que de mim pensam
Recriminam, cogitam ou apontam.
Aqui sei que sou completo e verdadeiro
Neste papel sou o rei sem terceiros

Passou-se o tempo que me perguntava
Se eram lidas ou não tais palavras
Hoje estou sabido que isso não importa
Afinal de contas, escrevo sobre uma história morta.

Enterrada sob sete palmos, sepultada.
No túmulo mais longínquo do passado
Uma flor morta de uma pétala amassada
E na lápide escrito: pelo menos foi amado.

Diego Anderson M'M'

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